Em reunião emergencial realizada pela ONU no dia 21 de dezembro de 2017, foi declarado nulo e sem efeito o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
Apenas EUA, Israel, Guatemala, Micronésia, Honduras, Nauru, Palau, Ilhas Marshal e Togo votaram contrários ao não reconhecimento, com a votação terminando com o placar de 128 a favor, 9 contra e 35 abstenções.
O embaixador do Iêmen na ONU Khaled Hussein Mohamed Alyemany que apresenteu a resolução e abriu a Assembleia, disse que os países amantes da paz deveriam votar a favor.
Khaled disse que reconhecer Jerusalém como capital de Israel ameaçaria a paz no mundo e prejudicaria qualquer chance de paz no Oriente Médio e incentivaria a violência e o extremismo, e ainda disse o que Trump fez foi uma: "flagrante violação dos direitos do povo palestino, das nações árabes e de todos os muçulmanos e cristãos do mundo".
No dia anterior Donald Trump já havia ameaçado os países que votassem contra Israel, fazendo cortes financeiros, e a embaixadora dos Estados Unidos Nikki Haley ressaltou que qualquer voto das Nações Unidas não os impediriam de transferir a embaixada para Jerusalém, e muito menos de exercer seus direitos como uma nação soberana.
O representante da Turquia disse que eles não seriam intimidados e até a Arábia Saudita aliada dos Estados Unidos, disse que defenderá a Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado Palestino, e como disse o representante do Irã: "a Palestina está no coração de todos os países muçulmanos".
Já o embaixador de Israel Danny Danon disse: "Jerusalém é o lugar mais sagrado para Israel e o povo judeu, ponto final. Este é um fato indiscutível. O rei Davi declarou isso há 3.000 anos. Na Bíblia judaica, Jerusalém é mencionada 660 vezes…"
Apresentando uma moeda antiga de Jerusalém ele disse: "A moeda que tenho nas mãos é do ano 67 e diz ‘Liberdade de Sião’. Esta é uma evidência clara do período do Segundo Templo, e prova uma conexão direta entre os judeus e Jerusalém".
E o Brasil mais uma vez votou contra Israel, continuando sua aproximação com os países islâmicos, seguindo os passos do governo Lula.