Membros de uma das igrejas mais perseguidas da China, foram presos durante um culto de Páscoa online.
Essa igreja foi fechada pelo regime comunista em 2018, que passou então a fazer as reuniões pela internet.
Um membro dessa igreja relatou como foi a ação das autoridades: "Desde as 8h30, algumas autoridades de segurança entraram nas casas dessas famílias cristãs e fingem estar conversando casualmente com elas. Às 9h30, o culto começou e eles também foram convidados a participar. Depois que perceberam que o sermão era do pastor preso do ERCC, Wang Yi, eles imediatamente o encerraram."
Os policiais ainda diziam: "Não participe mais de atividades [religiosas] já proibidas! Não ouça mais os sermões do pastor [Wang]! Se você fizer isso de novo, vamos lidar com isso com seriedade e levá-lo embora!"
Outros membros receberam telefonemas de policiais, ameaçando-os de que em breve iriam visitá-los.
À tarde, os seis cristãos presos foram libertados e a energia de um membros que foi cortada, foi restabelecida.
O pastor Wang, líder dessa igreja doméstica, sofreu uma das maiores condenações já impostas a líderes religiosos, sendo condenado no final de 2019 a 9 anos de prisão.
Nos últimos anos, a China tem apertado a sua perseguição contra os cristãos. Em 2018, o governo proibiu a venda de Bíblias online.
A religião é banida da esfera pública, e professores e equipe médica foram pressionados a assinar documentos dizendo que não têm fé religiosa. Em algumas áreas, os idosos foram informados de que suas aposentadorias serão cortadas se não renunciarem à fé cristã.
O Partido Comunista da China exige que os protestantes adorem apenas em igrejas reconhecidas e regulamentadas pelo Movimento Patriótico dos Três Autos sancionado oficialmente.
E até essas igrejas regulamentas, estão sendo rigorosamente monitoradas, símbolos da cruz retiradas e algumas delas sendo fechadas.
A China é classificada pelo Portas Abertas, como um dos países mais onde os cristãos são mais perseguidos.
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