O papa Francisco declarou apoio incondicional à união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Essa aprovação ocorreu através do documentário sobre o seu pontificado chamado "Francesco".
"As pessoas homossexuais têm o direito de estar em uma família, são filhos de Deus, possuem direito a uma família", afirmou Francisco. “Não se pode expulsar ninguém de uma família, nem tornar sua vida impossível por isso. O que temos que fazer é uma lei de convivência civil, eles têm direito a estarem legalmente protegidos. Eu defendo isso", concluiu.
Como resultado, Francisco se torna o primeiro papa da história a aprovar a união civil LGBTQIA+.
Entretanto, quando o papa ainda era arcebispo na Argentina, ele já apoiava esse direito para os gays, como alternativa ao casamento homossexual.
O maior apoiador da causa LGBTQIA+ da igreja católica, o padre jesuíta James Martin comemorou, dizendo: "um grande passo adiante no apoio da Igreja à comunidade LGBT". "O pronunciamento do papa em favor das uniões civis também é uma mensagem forte para lugares onde a Igreja se opôs a essas leis".
Por outro lado, de acordo com o diretor-executivo do New Ways Ministry DeBernardo, vários cardeais e bispos têm criticado o líder católico, principalmente quando se trata a temas ligados às pessoas LGBTQIA+.
“No entanto, creio que eles representem uma minoria dentro da Igreja. Pelo menos 15 países tradicionalmente católicos têm uniões civis ou casamentos para lésbicas e gays. Isso mostra que os católicos apoiam essas relações”, afirmou DeBernardo.
Assim, as nações citadas por ele foram: Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Portugal e Espanha.
fontes: Terra, Correio Brasiliense
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